21/09/2018 A Função Emissão e Tesouraria no Contexto do Atual Desenvolvimento do Sistema de Pagamentos é o tema central do VI Encontro de Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa que decorre, na Cidade da Praia, Sala de Conferências do Hotel Pérola, nos dias 24 e 25 de setembro. O VI Encontro de Emissão e Tesouraria tem como objetivo, além de estreitar laços de cooperação entre os bancos centrais, possibilitar uma reflexão conjunta sobre temas específicos da função emissão e tesouraria, por forma a se estabelecer estratégias de atuação em áreas de interesse comum. O futuro da Emissão Monetária – Impactos de uma eventual “Moeda Digital de Banco Central” nas funções dos bancos centrais, a importância do substrato na durabilidade das notas – vantagens da adoção do substrato de polímero, os desafios do saneamento do numerário: a gestão das notas e moedas de baixa denominação são alguns dos temas comuns a serem apresentados e debatidos. Estudo sobre a utilização dos diversos meios de pagamento em Portugal, a emissão monetária na zona da União Monetária Oeste Africana, uma missão fundamental do Banco Central dos Estados da África de Oeste, o processo da reforma monetária em São Tomé e Príncipe, a gestão do numerário – experiências e desafios em Angola, modelo de emissão de numerário no Brasil no contexto do sistema de pagamentos brasileiro, a evolução da circulação da moeda e sistema de pagamentos em Timor Leste são outros dos temas que constam do programa. O Administrador do Banco de Cabo Verde, Carlos Rocha, preside o VI Encontro de Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa. Trata-se de um evento bienal que teve o seu início em 2007 e é direcionado exclusivamente a colaboradores de bancos centrais de Língua Oficial Portuguesa das áreas de emissão, tesouraria e gestão do meio circulante. De referir que apesar das diferenças de contexto, de modelos organizacionais e de funcionamento e, ainda, de escala/dimensão dos países participantes, a missão e as atribuições dos Departamentos responsáveis pela Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais são, no essencial, semelhantes, enfrentando estes, genericamente, idênticos problemas e desafios, no sentido em que procuram assegurar de forma eficiente a emissão monetária e a colocação em circulação da moeda legal necessária à economia nacional, garantindo a sua qualidade e autenticidade. No que toca à emissão monetária, meios e instrumentos de pagamentos, o Banco de Cabo Verde enquanto autoridade monetária e banco emissor, emite e põe em circulação notas e moedas metálicas do escudo cabo-verdiano, com curso legal e poder liberatório, incluindo as comemorativas. O numerário permanece como um importante meio de pagamento, não obstante a preferência crescente da população cabo-verdiana por instrumentos de pagamento alternativos de acordo com os dados apresentados no Relatório Anual de 2017. PROGRAMA 24 DE SETEMBRO DE 2018 08:30 Receção dos participantes e convidados 09:00 Boas vindas aos participantes e convidados │Banco de Cabo Verde Senhor Administrador Carlos Rocha 09:15 Round Table Situação atual da gestão do numerário desde o último encontro e projetos futuros 10:30 Intervalo para café 10:45 Round Table: continuação 11:45 Estudo sobre a utilização dos diversos meios de pagamento em Portugal │Banco de Portugal 13:00 Almoço 14:30 A Emissão Monetária na zona UMOA, uma missão fundamental do BCEAO│BCEAO 15:00 O processo da reforma monetária em São Tomé e Príncipe │Banco Central de São Tomé e Príncipe 15:30 Intervalo para café Foto de Família 16:00 A gestão do numerário – Experiências e desafios │Banco Nacional de Angola 16:30 Modelo de emissão de numerário no Brasil no contexto do sistema de pagamentos brasileiro │Banco Central do Brasil 17:00 Discussão 25 DE SETEMBRO DE 2018 09:00 A evolução da circulação da moeda e Sistema de Pagamentos │Banco Central de Timor-Leste 09:30 O futuro da Emissão Monetária – Impactos de uma eventual «Moeda Digital de Banco Central» nas funções dos bancos centrais │Banco de Portugal 10:00 O Futuro da Moeda Fiduciária│Banco Central do Brasil 10:30 Intervalo para café 10:45 Discussão 11:30 A importância do substrato na durabilidade das notas – vantagens da adoção do substrato de polímero│ Banco de Moçambique 12:00 Discussão 13:00 Almoço 14:30 Os desafios do saneamento do numerário: a gestão das notas e moedas de baixa denominação │Banco de Cabo Verde 15:00 O combate à contrafação do numerário (Principais indicadores de contrafação)│Banco Nacional de Angola 15:30 Intervalo para café 16:00 Discussão 16:30 Plano de Continuidade de Negócio para a Emissão e Tesouraria│Banco de Cabo Verde 17:00 Discussão 17:30 Leitura e aprovação da ata com as conclusões e recomendações Partilhar