Ignorar Comandos do Friso
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​​​​​A economia nacional registou um desempenho favorável em 2019. O produto interno bruto (PIB) em volume cresceu 5,7 por cento e a inflação média anual reduziu de 1,3 para 1,1 por cento, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.​

As contas externas tiveram um desempenho sem precedentes na história recente do país, tendo o défice da balança corrente caído para os 0,2 por cento do PIB e o stock das reservas internacionais líquidas aumentado 133 milhões de euros, passando a financiar 6,9 meses de importações de bens e serviços. O défice das contas públicas, por seu turno, reduziu de 2,7 para 1,8 por cento do PIB, de acordo com o Ministério das Finanças, em resultado do aumento excecional dos donativos e da contração do investimento público. O aumento das disponibilidades líquidas sobre o exterior, na ordem dos 25 por cento, e o crescimento do crédito à economia, em 3,9 por cento, determinaram, entretanto, a expansão da massa monetária.


O ciclo de crescimento da economia nacional dos últimos anos deverá ser, no entanto, invertido pelos não antecipados e ainda incertos impactos da pandemia de Covid-19. 

Num quadro de incertezas sobre a evolução do enquadramento externo e do contexto sanitário e macroeconómico interno ímpar, as atuais projeções do Banco de Cabo Verde apontam que a atividade económica poderá contrair 4,0  por cento, no cenário central, e 6,1 por cento, num cenário adverso. A inflação, por sua vez, poderá reduzir para 0,9 por cento, no primeiro cenário, ou aumentar para 1,2 por cento, no segundo cenário.
  
Ciente do aumento dos riscos à estabilidade macrofinanceira do país no curto e médio prazos, decorrentes da pandemia de Covid-19 e das medidas de atenuação do seu efeito, a autoridade monetária e supervisora do sistema financeiro nacional reforça a sua capacidade de monitorização e mitigação atempada dos mesmos.




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