Continuou-se a assistir à recuperação da atividade económica nacional, indicando um aumento em volume de 3,9 por cento, valor mais elevado desde 2011, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatística. Esta melhoria do contexto e das condições é suscetível de favorecer a situação financeira do setor não financeiro com reflexos positivos na diminuição do risco de crédito de empresas e particulares.

O setor bancário nacional apresentou sinais de melhorias em alguns domínios:

• Crescimento em 5,6 por cento da atividade bancária, medida pelo total do ativo;

• Evolução positiva em 6,1 por cento do stock de crédito, em ritmo superior ao observado no ano anterior, o que, conjugada com a redução do stock do crédito vencido, contribuiu para a melhoria dos indicadores de qualidade de crédito;

• Aumento da cobertura dos níveis de crédito em incumprimento;

• Aumento das margens financeira e complementar, com impactos positivos no ROA (Return on Asset) e no ROE (Return on Equity);

• Aumento da eficiência operacional com a redução do Cost to Income; 

• Aumento em 5,7 por cento dos depósitos; e

• Aumento do nível de solvência, com o rácio de solvabilidade a fixar-se em 17,3 por cento, assinalando um aumento de 1,8 pontos percentuais, fruto do incremento da base de capital, principalmente do capital considerado de maior qualidade.

Abaixo na integra o Comunicado sobre a Situação do Sistema Financeiro 2017 e o Relatório de Estabilidade Financeira.