Ignorar Comandos do Friso
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Com vista a fortalecer a sua inserção internacional, o Banco de Cabo Verde vem assumindo uma postura mais estratégica e pró-activa, no que respeita ao tratamento de assuntos internacionais, seja na área de negociações, seja na de participação nos fóruns internacionais, seja ainda na sua relação com outros bancos centrais e organismos congéneres.

1. Introdução


O Banco participa, nos termos da sua Lei Orgânica, no capital de algumas instituições financeiras e organismos internacionais, tem vindo a privilegiar a aproximação aos seus parceiros e tem promovido contactos com bancos centrais e instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras com o objectivo de melhorar os curricula dos seus técnicos e incentivar a investigação.


2. Instituições Financeiras Internacionais
A República de Cabo Verde é membro do FMI, desde 1978, desempenhando, actualmente, o Governador do Banco o cargo de Governador Suplente junto desta instituição.


3.Organizações Financeiras Regionais


3.1 Agência Monetária da África Ocidental
O Banco de Cabo Verde aderiu, em Maio de 1992, à Câmara de Compensação da África Ocidental (CCAO), que, mais tarde, passou a denominar-se Agência Monetária da África Ocidental (AMAO)


3.2. Associação dos Bancos Centrais Africanos
O Banco de Cabo Verde é membro, desde 1983, da Associação dos Bancos Centrais Africanos.


3.3. Banco Africano Export-Import (AFREXIMBANK)
O Banco de Cabo Verde é accionista do Banco Africano Export-Import (AFREXIMBANK), instituído em 1993, por iniciativa do Banco Africano de Desenvolvimento, com a finalidade de apoiar as exportações dos países africanos.


4. Relações com outros Bancos Centrais ou similares
No âmbito das relações bilaterais, o Banco de Cabo Verde vem reforçando a cooperação com outros bancos centrais, alargando e aprofundando o intercâmbio com instituições congéneres.


4.1 Banco de Portugal
As relações de cooperação com o Banco de Portugal são já tradicionais e baseiam-se num Acordo de Cooperação e Assistência Técnica, assinado em 1991. As acções desenvolvidas revestem a forma de estágios e visitas técnicas, bem como de missões de assistência técnica e encontros multilaterais com a participação de bancos centrais dos demais países da CPLP e Timor-Leste. No quadro desta cooperação, e em parceria com instituições portuguesas do ensino superior, o Banco de Portugal vem disponibilizando bolsas de estudo para mestrado e doutoramento, das quais já beneficiaram alguns técnicos do BCV.


4.2 Banco Central do Brasil
Desde Novembro de 2010 que vem sendo executado o primeiro plano de cooperação com o Banco Central do Brasil, o qual vem beneficiando técnicos das diversas áreas, seja em acções do tipo estágios/visitas de estudo, realizadas no Brasil, seja em missões de assistência técnica prestada em Cabo Verde.


4.3. Banco Central do Luxemburgo
Desde 2002 que o BCV assinou um protocolo de cooperação com o Banco Central do Luxemburgo, cobrindo sobretudo as áreas de gestão de reservas e supervisão bancária, mas incluindo também a disponibilização de bolsas de estudo para pós-graduação. Com a Agência Luxemburguesa de Transferência de Tecnologia Financeira (ATTF), vêm tendo lugar diversas acções de formação dirigidas ao sector financeiro no seu todo.


4.4 BCEAO – Banco Central dos Estados da África Ocidental
O BCV tem tido relações privilegiadas com o BCEAO, tendo participado em várias acções promovidas por esse banco africano.


4.5. Banco de França e Bundesbank
O BCV tem utilizado estágios de curta duração promovidos pelo Bundesbank e pelo Banco de França para actualização de conhecimentos do seu staff.


5. Bank of International Settlements (BIS)
O Banco de Cabo Verde participa, como convidado, nas Assembleias anuais dessa mais antiga organização financeira internacional.


6. Relações com os Supervisores Lusófonos


O Banco de Cabo Verde, enquanto supervisor da actividade seguradora, é membro da Associação dos Supervisores de Seguros Lusófonos (ASSEL), a qual constitui um fórum privilegiado para o debate de ideias sobre a actividade seguradora nos países da CPLP.
No campo das relações bilaterais, o Banco de Cabo Verde, tem acções de cooperação com o Instituto de Seguros de Portugal, assentes na assistência técnica, na formação de quadros técnicos e no intercâmbio de documentação técnico-científica.


7. Instituições universitárias portuguesas
Existe um protocolo de cooperação com o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), da Universidade Técnica de Lisboa, visando a formação dos técnicos do Banco de Cabo Verde ao nível de mestrado e doutoramento.