Ignorar Comandos do Friso
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​​​​​Em 2023, o enquadramento externo da economia nacional foi menos favorável, marcado pela desaceleração no crescimento da atividade económica global, bem como dos principais parceiros económicos do país, nomeadamente, da Área do Euro e no Reino Unido. 

​O Produto Interno Bruto (PIB) em volume da economia nacional cresceu 5,1 por cento. Do lado da procura o contributo negativo da procura interna e o menor contributo das exportações líquidas, foram determinantes para esta evolução da economia nacional, numa conjuntura de continua redução das pressões inflacionistas, tendo a inflação média fixado em 3,7 por cento. O défice da balança corrente registou uma deterioração, situando-se em 3,2 por cento do PIB e os influxos de financiamento foram suficientes para cobrir as necessidades de financiamento. Com efeito, o país teve ganhos em ativos de reserva, refletindo-se no stock das reservas externas líquidas, que permitem cobrir 6,2 meses das importações de bens e serviços. A dívida total do Estado estabilizou-se, representando 118,9 por cento do PIB.

As perspetivas atualizadas para 2024 apontam para uma estabilização do crescimento da economia em torno de cinco por cento e as pressões inflacionistas deverão continuar a reduzir situando-se em torno de 1,2 por cento. 

Tendo em conta as atuais perspetivas macroeconómicas, o BCV decidiu continuar o processo de normalização da sua política monetária, através de um ligeiro aumento nas suas taxas de juro de referência, visando essencialmente reduzir o diferencial de taxa de juros e mitigar o potencial risco para o regime cambial.



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