21/12/2020 O término do Estado de Emergência e a consequente retoma da atividade económica tem permitido alguma recuperação por parte de determinados setores. Não obstante isso, muitas empresas continuam a enfrentar fortes constrangimentos, com consequente impacto no rendimento das famílias. As garantias prestadas pelo Estado, que contribuem para conter o risco de crédito e para estimular a concessão de crédito à economia por parte das Instituições Financeiras Bancárias (IFB), conjugadas com as moratórias no serviço da dívida e com o regime de suspensão temporária e simplificada dos contratos de trabalho, têm sido essenciais para a sobrevivência de parte substancial do tecido empresarial nacional. No contexto internacional, para 2021, as perspetivas mais recentes afiguram-se animadoras, face às notícias sobre o desenvolvimento de várias vacinas pelas grandes empresas farmacêuticas internacionais, algumas das quais já solicitaram às autoridades dos respetivos países autorizações especiais para dar início à comercialização, sendo expetável a continuação do programa de vacinação em massa, iniciado recentemente, no Reino Unido, nos Estados Unidos, na China e na Rússia, entre outros países. Ainda assim, os efeitos da crise sanitária global na economia nacional continuarão a fazer-se sentir, em especial no setor do turismo e dos transportes, fortemente dependentes da capacidade de contenção da pandemia também por parte dos países emissores, pelo que os programas de suporte ao setor financeiro, às empresas não financeiras e às famílias continuarão a ser essenciais. Várias instituições internacionais, entre as quais o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, têm vindo a alertar para os riscos de uma eventual suspensão prematura dos programas de financiamento e medidas de apoio à economia no âmbito da Covid-19, o que a acontecer poderia colocar em causa a solvabilidade de muitas empresas, com elevada repercussão no mercado laboral.Abaixo o Comunicado na íntegra. Partilhar