Ignorar Comandos do Friso
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A performance globalmente benigna do enquadramento externo favoreceu a assinalável dinâmica da economia nacional, que registou no primeiro semestre o crescimento homólogo de 4,7 por cento.

A economia também beneficiou do crescimento contido de pressões inflacionistas, assim como do fortalecimento da confiança dos agentes económicos, que favoreceram a procura e as condições (internas) do seu financiamento. O desempenho benigno de alguns ramos de atividade e das exportações contribuiu para o desagravamento da balança corrente e, consequentemente, para a melhoria das contas externas.


As expetativas do Banco de Cabo Verde para o final do ano convergem para um cenário de crescimento económico em 4,5 por cento e para uma inflação média anual de 1,3 por cento. Para 2019, o cenário central das projeções do banco central, assente nas expetativas de evolução benigna do enquadramento externo e na ausência de constrangimentos infraestruturais e comerciais à produção nacional e ao financiamento externo dos investimentos no país, aponta para um aumento ligeiro do ritmo de crescimento da economia e da inflação, face a 2018.


A dinâmica recente da economia constitui oportunidade para o fortalecimento, através da implementação de medidas de política (também de índole microeconómica), da capacidade produtiva do país e para a redução da sua vulnerabilidade a choques externos, assim como para a redução do prémio de risco (país), que encarece os investimentos financiados com capital externo.


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